sexta-feira, 23 de março de 2012

MUDANÇA

Por Itala Daniela

A cada dia a vida nos convida a mundanças, só que nós, seres humanos, temos medo da mudança, pois mudar requer sairmos do nosso comodismo, quebrar paradigmas em nós e na sociedade a qual fazemos parte. O termo mudança lembra-me a pipoca que para ser pipoca ela tem que aceitar a mudaça. Para ela deixar de ser milho ela tem que passar pelo fogo, aquecer, ou seja, ela realmente sente a dor na mudança, talvez por isso nós que estamos no comodismo tenhamos medo de mudar, pois muitas vezes não temos conhecimento prévio das dores que passaremos e temos medo diante do novo, quer dizer temos receio de nos deparamos com a não aceitação por parte social da “nova pipoca”. Ser milho não requer tanto esforço apenas que ele esteja bonitinho na prateleira do supermercado, entretanto  passar a ser pipoca requer ousadia, pois em algum momento o milho irá eclodir na panela e deverá ter cuidado para nao ser expuso dela. Ser pipoca requer do milho não só aparêcia, mas qualidade. Quantas vezes somos apenas aparencia e em qualidade nosso interior estar massacrado pelas pressões sociais? Não damos o sabor em nossa vida, temos medo de colocar nosso próprio sal e nao sermos aceitos, pois o sal que a sociedade nos faz usar muitas vezes não é o que queremos. Essa semana, mais exato dia 15 de março eu vi a necessidade de uma mudança radical, meu terapeuta mim fez sair do comodismo e começar me portar de outra forma. No começo de suas intervenções a vontade que eu tinha era correr léguas dali, ele estava estigando-me a ousar, a mudar, a sair do meu comodismo e hoje uma música reflete o que estou vivendo.
Sensações Paula Fernandes
Eu me perdi, perdi você
Perdi a voz, o seu querer
Agora sou somente um,
Longe de nós, um ser comum

Agora eu sou um vento só a escuridão
Eu virei pó, fotografia, sou lembrança do passado
Agora sou a prova viva de que nada nessa vida
É pra sempre até que prove o contrário

Estar assim, sentir assim
Um turbilhão de sensações dentro de mim
Eu amanheço eu estremeço eu enlouqueço
Eu te cavalgo embaixo do cair
Da chuva eu reconheço

Que Estar assim, sentir assim
Um turbilhão de sensações dentro de mim
Eu me aqueço, eu endureço, eu me derreto,
Eu evaporo e caio em forma de chuva, eu reconheço
Eu me transporto.

Tentarei expressar meu sentimento a cada estrofe.
2ª estrofe: Realmente, lembranças de erros do passado, pois percebi que nada nessa vida é pra sempre, pois ou o milho passa a ser pipoca, ou se desgasta e vira pó.
2ª estrofe: Diante dessa mudança surge em mim um turbilhão de sensações de emoções, de medos e desejos.
Eu me aqueço, eu endureço, eu me derreto, eu evaporo e caio em forma de chuva, eu reconheço, eu me transformo. Eu me aqueço, procuro a transformação, pois para mudar de forma deve-se passar pelo fogo consciente de que após esse fogo não terei mais a mesma forma, eu endureço porque o fogo dói e mostra-me coisas que eu não queria vê, eu me derreto e realmente vejo que é necessário a mudança, eu me evaporo e nessa hora começo a vê o que fazer para mudar e voltar para terra   (a água chega as nuvens de um jeito e retorna completamente diferente, tanto em forma como em pureza). Eu caio em forma de chuva, choro e volto sabendo que no começo sofrerei, mas ou o rio ou o mar mim esperam ansiosos, sendo assim começarei minha transformação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário